Sociologia I
Aula 02
O Imediatismo do olhar
Prof. Adriano M. de Almeida
O Imediatismo do olhar
senso comum em contraposição ao olhar
senso comum em contraposição ao olhar
lOlhamos o mundo e parece que simplesmente vemos as coisas tal como elas são.
lEntretanto ao nomear alguma coisa temos que ter uma idéia do que ela seja (uma prenoção).
lO olhar humano sempre está repleto de prenoções (de senso comum) sobre a realidade que nos ajudam a compreendê-la.
lO conhecimento do senso comum é uma forma válida de pensamento, mas não é o único possível, há o conhecimento científico.
lO conhecimento científico muitas vezes parte do senso comum para olhar a realidade, mas ele sempre precisa ir além do senso comum.
Por que vocês acham que é necessário afastar-se do senso comum?
lToda ciência não trabalha com senso comum, mas parte dele. É um longo processo de afastamento do senso comum.
“Não se pensa sociologicamente imerso no senso comum.”
- O problema é que estamos imersos nele. Nossa maneira de pensar e de agir e de sentir está repleta deste conhecimento. Apesar de ser uma forma de conhecimento, não é ciência.
- “A ciência se constrói a partir de um cuidado metodológico ao olhar a realidade que procura se afastar dos juízos de valor típico do senso comum.”
Olhar de Estranhamento
lMaurits Cornelis Escher (1898-1972) era holandês e nasceu na cidade de Leeuwarden.
lSeu pai queria que o filho seguisse alguma carreira relacionada ás Ciências Exatas, mas notou que o filho tinha jeito para artes plásticas e, achou que ele poderia tornar-se arquiteto.
“Auto retrato”: xilografia de 1923. |
lEscher até estudou arquitetura, mas não se formou. Gostava mesmo de desenhar.
lSeus professores de arte não o consideravam um artista. Mas seu pai acreditou nele e o sustentou no inicio da carreira.
lHoje é visto como um dos grandes artistas gráficos do século XX. Fez gravuras, litografias, ilustrou livros, pintou murais, entre outros trabalhos.
Análise de imagens:
Imagem: I
“Céu e Agua”
Imagem: IV
“Desenhar” litografia de 1948. de M. C. Escher
Imagem: V
“Um outro mundo I” : gravura a maneira negra, 1946.
Imagem: VI
“Belvedere”: litografia, 1958. de M. C. Escher.
Imagem: VII
“Queda d’água” : litografia, 1961 de M. C Escher
Imagem VIII
“Relatividade”: litografia, 1962 de M. C. Escher.
Conclusão
l A Sociologia ou Ciências Sociais, se define não por seu objeto de estudo: a sociedade, as relações sociais – mas pela forma que analisa e interpreta os fenômenos sociais.
Sugestão de filme para análise e debate:
O enigma de Kaspar Hauser”. Werner Herzog. Alemanha, 1975. 101 min.
Filme relata um fato verídico: um garoto, criado até os 18 anos trancado em um quarto e sem contato com outras pessoas, é deixado na praça pública de uma cidade alemã.
Professor Adriano Mariano de Almeida
Cuidado:
Lembre-se dos direitos autorias : plágio é crime! Apoçar-se de qualquer ideia, história, aula, etc. que não seja sua, é falta de criatividade. Quando gostar de uma ideia, ou imagem, lembre-se sempre de mencionar o autor, pois boas idéias devem ser sim reproduzidas (lembre-se dos enciclopedistas do movimento iluminista do séc.XVIII), mas com dignidade. Ademais melhore as idéias produzindo junto com o autor, refazendo, criticando, criando, corrigindo e acrescentando. De qualquer maneira toda "receita de bolo" possui seus segredos, para sair bom, igual ou melhor.
Caros alunos que perderam a aula presencial sobre observação;
ResponderExcluirAnalisem as imagens de Maurits C. Escher fazendo da seguinte forma:
a)anote o título da imagem;
b)escreva 1º momento e observe a imagem por 3 segundos, escreva o que você observou;
c)escreva 2º momento e observe a imagem, agora com mais tempo, buscando seus detalhes, presentes e subliminares,
d)escreva 3º momento e busque relatar qual mensagem o autor quer passar, qual a moral do desenho para a sociedade.
Abraços!
Professor Adriano M. de Almeida
As imagens são: "Um outro mundo I” : gravura a maneira negra, 1946; "Belvedere”: litografia, 1958. de M. C. Escher; “Queda d’água” : litografia, 1961 de M. C Escher; “Relatividade”: litografia, 1962 de M. C. Escher.