terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Frase_Barão_de_Toqueville.



"A igualdade entre os seres humanos"



"A minha primeira sensação, ao ver-me na presença de uma criatura humana, por mais humilde que seja ela, é a da igualdade originária da espécie. Dominado por tal idéia, muito menos me preocupo com lhe ser útil ou agradável do que com lhe não ofender nem de leve a dignidade"


Alexis Henri Charles Clérel, visconde de Tocqueville, dito Alexis de Tocqueville (pronúncia em francês: [alɛkˈsi dətɔkˈvil]) (29 de Julho de 1805 - 16 de Abril de 1859) foi um pensador político, historiador e escritor francês. Tornou-se célebre por suas análises da Revolução Francesa, cuja pertinência foi destacada por François Furet, da democracia americana e da evolução das democracias ocidentais em geral. Raymond Aron pôs em evidência sua contribuição à sociologia.

sábado, 26 de maio de 2012

Documentário Redescobrindo a Segunda guerra mundial - Espisódio 1

O Inicio da Segunda Guerra Mundial




A Segunda Guerra Mundial apenas pode ser compreendida se olharmos para os anos anteriores a seu inicio, quando o sentimento nacionalista extremado surgiu como alternativa para solucionar os problemas do movimento da crise  do capitalismo. Também, devemos ter atenção ao desejo particular de muitas nações de se recuperarem da crise que assolava a Europa pós-Primeira Guerra Mundial.






terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Imperialismo, Neocolonialismo, Capitalismo Monopolista.

Capitalismo Monopolista, Imperialismo e Neocolonialismo

 Imperialismo  é a política de expansão e o domínio  territorial, cultural e econômica de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas. O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.
Esta prática está registrada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
De 1760 a 1830, a Revolução Industrial ficou limitada à Inglaterra, a oficina do mundo. Para manter a exclusividade, era proibido exportar maquinário e tecnologia. Mas a produção de equipa­mentos industriais superaria logo as possibilidades de consumo interno e não seria possível conter os interesses dos fabricantes. Além disso, as nações passaram a identificar o poderio de um país com seu desenvolvimento industrial. E o processo se difundiu pela Europa, Ásia e América.


A tecnologia industrial avançou, a população cresceu, os movimentos imigratórios se intensificaram. No fim do século XIX, sobreveio a primei­ra Grande Depressão (1873 - 1896), que fortaleceu as empresas pela centralização e concentração do capital. Iniciou-se aí nova fase do capitalismo, a fase monopolista ou financeira, que se desdobrou na exportação de capitais e no processo de colonização da África e da Ásia.

Mudanças na estrutura industrial


As mudanças na estrutura da produção industrial foram tão aceleradas a partir de 1870, que se pode falar de uma Segunda Revolução Industrial. E a época em que se usam novas formas de energia: eletricidade, petróleo; de grandes inventos: motor a explosão, telégrafo, corantes sintéticos; e de intensa concentração industrial. A grande diferença em relação à primeira fase da Revolução Industrial era o estreito relacionamento entre ciência e técnica, entre laboratório e fábrica. A aplicação da ciência se impunha pela necessidade de reduzir custos, com vistas à produção em massa. O capitalismo de concorrência foi o grande propulsor dos avanços técnicos.
Novas fontes de energia foram substituindo o vapor. Já se conhecia a eletricidade por experiências em laboratório: Volta, em 1800 e Faraday, em 1831. O uso industrial dependia da redução do custo e, acima de tudo, da transmissão a distância. O invento da lâmpada incandescente por Edison em 1879 provocou uma revolução no sistema de iluminação.


Já se usava o petróleo em iluminação desde 1853. Em 1859, Rockefeller havia instalado a primeira refinaria em Cleveland. Com a invenção do motor de combustão interna pelo alemão Daimler em 1883, ampliou-se o uso do petróleo. A primeira fase da Revolução Industrial tinha se concentrado na produção de bens de consumo, especialmente têxteis de algodão; na segunda fase, tudo passou a girar em torno da indústria pesada. A produção de aço estimulou a corrida armamentista, aumentando a tensão militar e política. Novas invenções permitiram aproveitar minerais mais pobres em ferro e ricos em fósforo. A produção de aço superou a de ferro e seu preço baixou. O descobrimento dos processos eletrolíticos estimulou a produção de alumínio.
Na indústria química, houve grande avanço com a obtenção de métodos mais baratos para produzir soda cáustica e ácido sulfúrico, importantes para vulcanizar a borracha e fabricar papel e explosivos. Os corantes sintéticos, a partir do carvão, tiveram impacto sobre a indústria têxtil e reduziram bastante a produção de corantes naturais, como o anil.
O desenvolvimento dos meios de transporte representou uma revolução à parte. A maioria dos países que se industrializavam elegeu as ferrovias como o maior investimento. Elas em­pregavam 2 milhões de pessoas em todo o mundo em 1860. No final dessa década, somente os Estados Unidos tinham 93 000 quilômetros de trilhos; a Europa, 104 000, cabendo 22 000 à Inglaterra, 20 000 à Alemanha e 18 000 à França. A construção exigiu a mobilização de capitais, através de bancos e companhias por ações, e teve efeito multiplicador, pois aqueceu a produção de ferro, cimento, dormentes, locomotivas, vagões. O barateamento do transporte facilitou a ida dos trabalhadores para as vilas e cidades. Contribuiu, assim, para a urbanização e o êxodo rural. As nações aumentaram seu poderio militar, pois podiam deslocar mais depressa suas tropas. Ninguém poderia imaginar tal mudança quando Stephenson construiu a primeira linha em 1825, de Stockton a Darlington, na Inglaterra.




          Depois que Fulton inventou o barco a vapor em 1808, também a navegação marítima se trans­formou. As ligações transoceânicas ganharam impulso em 1838, com a invenção da hélice. Os clíperes, movidos a vela, perderam lugar para os novos barcos, que cruzavam o Atlântico na linha Europa - Estados Unidos em apenas dezessete dias.

Os motivos do neocolonialismo


No século XVI, o objetivo colonialista era encontrar metais preciosos e mercados abastece­dores de produtos tropicais e consumidores de manufaturas européias. O interesse concentrou­-se na América.
São mais complexos os fatores que explicam o renascimento colonialista do século XIX: claro que havia, sobretudo, interesses econômicos; mas a eles se juntaram outros, sociais, políticos e até religiosos e culturais.
Nessa época, vários países europeus passavam pela Revolução Industrial. Precisavam encontrar fontes de matéria-prima (carvão, ferro, petróleo) e de produtos alimentícios que faltavam em suas terras. Também precisavam de mercados consumidores para seus excedentes industriais, além de novas regiões para investir os capitais disponíveis construindo ferrovias ou explorando minas, por exemplo.
Tal mecanismo era indispensável para aliviar a Europa dos capitais excedentes. Se eles fossem investidos na Europa, agravariam a Grande De­pressão e intensificariam a tendência dos países europeus industrializados de adotar medidas protecionistas, fechando seus mercados e tornando a situação ainda mais difícil. Some-se a tudo isso o crescimento acelerado da população européia, necessitada de novas terras para estabelecer-se. No plano político, cada Estado europeu estava preocupado em aumentar seus contingentes militares, para fortalecer sua posição entre as demais potências. Possuindo colônias, disporiam de mais recursos e mais homens para seus exércitos. Tal era a política de prestígio, característica da França, que buscava compensar as perdas na Europa, especialmente a Alsácia-Lorena, para os alemães. Ter colônias significava ter portos de escala e abastecimento de carvão para os navios mercantes e militares distribuídos pelo planeta.
Já os missionários se encaixavam nos fatores religiosos e culturais. Eles desejavam converter africanos e asiáticos. Havia gente que considerava mesmo dever dos europeus difundir sua civilização entre povos que julgavam primitivos e atrasados. Tratava-se mais de pretexto para justificar a colonização. Uma meta dos evangelizadores era o combate à escravidão. Dentre eles, destacaram-se Robert Moffat e Livingstone. Suas ações, em suma, resultaram na preparação do terreno para o avanço do imperialismo no mundo afro-asiático. Também teve importância o movimento intelectual e científico. As associações geográficas chegaram a reunir 30 000 sócios, 9 000 somente na França. Famosos exploradores abriram caminho da mesma forma que os missionários: Savorgnan de Brazza, Morton, Stanley, Karl Petersoon, Nachtigal. É importante notar o desenvolvimento de ideologias racistas que, partindo das teorias de Darwin, afirmavam a superioridade da raça branca.

Na verdade, o sentindo ideológico e cultural deste fato historico, esta cercado pela ideia da evolução e o progresso. A tecnologia ficou à serviço da própria ideia de desenvovimento, de raça superior. O mundo material dominando do desejo de possuir e controlar, para dominar. Outrossim, o próprio desejo foi  uma construção do processo de industrialização. Difícil e se desvencilhar, desta construção : o capitalismo.



Abraços! 

Trabalho_1ºBimestre_1ºAno_ E.M._pré-HistóriaeHistoriografia.




Governo do Estado de São Paulo
Secretaria da Educação
Diretoria de Ensino – Região de São Bernardo do Campo
   " Unidade Escolar –  “E.E. Maria Regina Demarchi Fanani”




Disciplina: Historia Geral –

Ensino Médio – 1ª Série

Tema: pré-História, Historiografia e Antiguidade.

Professor: Adriano M. de Almeida



Alunos (as):

Nome:____________________________________________nº:____    nota:______

Nome:____________________________________________nº:____

Nome:____________________________________________nº:____



01.Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento humano. Qual a alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase neolítica?

a) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos.

b) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção de alimentos e abrigo.

c) Os homens aprenderam a controlar o fogo.

d) Os homens conheciam uma economia comercial e já praticavam os juros.

e) Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, tornando-se produtores de alimentos.



02.  Todas as descobertas humanas, através de suas ações no meio natural, ocasionaram revoluções sociais , econômicas e políticas. Partindo desse princípio  explique por que o fogo foi um dos principais achados do Período  Paleolítico, da história humana?

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03 .As descobertas do homem primitivo, fizeram ir mais longe do que imaginavam. Escreva 4 importantes descobertas que o homem primitivo fez no decorrer da pré-história?

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04. Nada pode parar a automação.






Assinale a alternativa que expressa em uma frase (texto discursivo) a idéia do autor referente à evolução da
técnica, conforme ela foi representada na seqüência dos quadros.

a)     As máquinas inteligentes não são capazes de liberar a humanidade do trabalho chamado braçal.

b)    A eficiência das máquinas colabora para a diminuição do estresse e do tempo ocioso do trabalhador.

c)     O domínio da natureza pelo conhecimento e pela técnica tem solucionado problemas antigos e criado outros.

d)    As tecnologias têm sido desenvolvidas para produzir lucros, reduzindo os fatores necessários para a obtenção de um produto.

e)     A próxima etapa da história da evolução da humanidade é imprevisível, pois independe da intervenção
dos humanos.




05. "Revolução Neolítica" é uma expressão criada pelo arqueólogo Gordon Childe, nos anos 60. Essa revolução implicou uma série de mudanças. A que tipo de mudanças se refere essa expressão? Coloque V para verdadeiro e F para falso.

(      ) mudanças econômicas;

(      ) mudanças nas estruturas sociais;

(      ) mudanças tecnológicas;

(      ) mudanças ideológicas;

(      ) aumento demográfico.

06. Na Pré-História, o homem já criava animais, cultivava o solo e dispunha de objetos de metais, tais como lanças, ferramentas e machados.
              (Adaptado de: <http://www.suapesquisa.com/prehistoria> acessado em: fev. 2007.)

Com base nessas informações, foram formuladas algumas hipóteses. Escolha, na relação a seguir, as hipóteses compatíveis com aquela época.

I. Houve domesticação e cultivo de plantas.
II. Ocorreu melhoria na alimentação e na qualidade de vida das pessoas.
III. Os alimentos eram transportados por navios.
IV. A vida nômade teve início.

É correto o que se afirma apenas em
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.

07. Esta questão versa sobre a ESCRITA:

Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira ou (F) se for falsa.


(      )  Na sua fase inicial, 3.500 a.C., era um desenho estilizado de um objeto, hoje denominado de      pictograma.

(      )  O ser humano, para exprimir graficamente suas ações, criou símbolos representativos a que   chamamos de ideogramas, cuja invenção data mais ou menos de 3.200 a.C.

(          )    As sociedades ágrafas encontravam-se na fase da História Antiga; o conceito de civilização não está relacionado com as sociedades que apresentam um sistema de escrita.

(          )       Antes da invenção da escrita, a humanidade já conhecia o conceito de propriedade privada, de   Estado e de classes sociais.

(        )   Uma das primitivas formas de representação gráfica - a escrita cuneiforme - surgiu entre os sumérios, povos que habitavam a Mesopotâmia.


08.  É costume dividir a História em Idades. A Idade Antiga: aproximadamente 3.200 a.C. com a escrita, até 476 d.C., com a queda do Império Romano do ocidente e mais:

I - Idade Média: da queda do Império Romano em 476 d.C., até 1453 d.C., com a queda de Constantinopla;

II - Idade Moderna: da queda de Constantinopla em 1453 d.C., até 1789 d.C., ano da Revolução Francesa;

III - Idade Contemporânea: de 1789, com a Revolução Francesa, até os dias atuais;

Estão corretas as afirmações:

a) apenas a I
b) apenas a II
c) apenas a III
d) todas estão corretas
e) todas estão erradas



09. Explique a diferença básica entre a Teoria Criacionista e a e a Evolucionista que partem de princípios distintos para explicar a origem do ser humano na Terra: 







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10. Antes da chegada dos europeus ao novo continente no século XV, já havia muitos povos indígenas vivendo nessas terras, em estágios de evoluções tecnológicas diferentes, uns mais avançados e outros nem tanto. Muitas pesquisas arqueológicas foram realizadas a partir do século XIX, e inúmeras hipóteses foram formuladas e analisadas na tentativa de compreender como o homem chegou à América. Cite e explique duas das teorias que falam sobre a origem do homem americano:

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Fonte (Referências Bibliográficas):

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Bom trabalho! J




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Trabalho_1ºBimestre_3ºAno_EM_Imperialismo.





Governo do Estado de São Paulo
Secretaria da Educação
Diretoria de Ensino – Região de São Bernardo do Campo
   " Unidade Escolar –  “E.E. Maria Regina Demarchi Fanani”



Disciplina: Historia Geral 

Ensino Médio – 3ª Série_____

Tema: Imperialismo e Primeira Guerra Mundial.            

Professor: Adriano M. de Almeida



Alunos (as):

Nome:______________________________________________nº:____           nota:______

Nome:______________________________________________nº:____

Nome:______________________________________________nº:____


 01. Complete o quadro a seguir com as principais características dos dois movimentos de expansão promovidos pelos países europeus:   



Características
Colonialismo
  Neocolonialismo
Período (século ou data)


Outra denominação (outro nome)


Tipo de revolução econômica do período (ex. Industrial ,comercial, política,etc.)


Países Pioneiros


Interesses europeus


Continentes Colonizados





02. Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge da hegemonia européia.  Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas.


a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais.

b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.

c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.

d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.

e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.

03. No século XIX a história inglesa foi marcada pelo longo reinado da rainha Vitória. Seu governo caracterizou-se:

a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes que lhe concedia o regime monárquico absolutista vigente.

b) pela expansão do Império Colonial na América, explorado através do monopólio comercial e do tráfico de escravos.

c) pelo início da Revolução industrial, que levou a Inglaterra a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda.

d) por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram para a estagnação econômica e o empobrecimento da população.

e) por grande prosperidade econômica e estabilidade política, em contraste com acentuada desigualdade social.


04.    No final do século XIX e início do século XX, por detrás de uma aparente tranqüilidade do cenário político europeu, escondia-se um clima de instabilidade e tensão que acabaria por mergulhar a Europa na Primeira Grande Guerra.
Destaque e comente dois dos fatores que contribuíram para essa instabilidade.

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05.  Bernard Shaw comenta o imperialismo britânico no século XIX e a mentalidade colonista do inglês: ..."Nas qualidade de grande defensor da liberdade e independência, conquista a metade do mundo e chama isso de colonização. Quando precisa de um novo mercado para suas mercadorias falsificadas de Manchester, envia um missionário para ensinar o evangelho da paz. Os nativos matam o missionário, e ele corre às armas em defesa da Cristandade; e se apossa do mercado como uma dádiva do céu".
                            (SHAW, Bernard. HOMEM DO DESTINO).

Shaw, em que pese sua postura irônica, aponta com propriedade as estratégias que caracterizam o novo colonialismo do século XIX. Quais os fatores que melhor caracterizam a expansão européia na segunda metade do século XIX?

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06. Observe a tabela a seguir.

                                          Investimento Britânico na América Latina
                                              Final de 1880 (milhões de libras)



País
Investimento
Total 

Argentina
20,3
Guatemala

0,5
Bolívia
1,6
Honduras
3,2
Brasil
38,8
México
32,7
Chile
8,4
Nicarágua
0,2
Colômbia
3,0
Paraguai
1,5
Costa Rica/
3,3
Peru
36,1
Cuba
1,2
Uruguai
7,6
Rep. Dominicana
0,7
Venezuela
7,5
Equador
1,9
Geral
10,5

Total
179,4





Todas as alternativas contêm afirmações que podem ser feitas a partir da tabela, EXCETO:


a) Argentina, Brasil, México e Peru receberam juntos cerca de 70% do investimento britânico para a América Latina, em fins dos anos 80 do século XIX.

b) A presença significativa do capital inglês na economia brasileira, no final da década de 80, garantiu a sobrevivência prolongada do Império.

c) O Brasil foi, entre os países da América Latina, o que mais atraiu investimentos ingleses para sua economia.

d) O capital inglês se localizou de forma bastante heterogênea nos vários países da América Latina.

e) O investimento de pequeno porte, em países da América Central, se contrapõe a inversões mais significativas em países da América do Sul.

07. Entre o final do século XIX e início do XX, os países capitalistas desenvolvidos conseguiram dominar praticamente todo o mundo. Era o imperialismo. Analisando suas motivações e características, julgue os itens.


Na(s) questão(ões) a seguir julgue os itens e escreva nos parênteses (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso.

(     ) As causas da expansão imperialista ligaram-se às transformações de estrutura capitalista geralmente enquadradas na Segunda Revolução Industrial e marcaram, o início do capitalismo monopolista e financeiro.

(      ) Razões humanitárias e filantrópicas foram usadas para justificar a política imperialista; a Europa assume uma missão "civilizadora" .

(        ) A década de 1870 conheceu uma crise econômica acompanhada de excedentes de capitais o que, por um lado, impossibilitava o reinvestimento na produção e por outro, tornava necessário encontrar áreas extra-européias para investir.


08. Esclareça por que a guerra de 1914 a 1918 é chamada de "Mundial" e relacione os nomes de três potências imperialistas da época que integraram a Tríplice Entente.

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09. Considerando-se as relações internacionais presentes na conjuntura pré-1 Grande Guerra, podemos afirmar que:

I - As rivalidades anglo-germânicas foram agravadas pela construção da Estrada de Ferro Berlim-Bagdá.
II - As pretensões da Rússia de dominar os Estreitos de Bósforo e Dardanelos aumentaram os seus conflitos com o Império Turco.
III - As desavenças entre a Sérvia e o Império Austro-Húngaro estavam diretamente ligadas à disputa pela anexação da Bósnia-Herzegovina pela Inglaterra.
IV - A morte do futuro Imperador Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, em Sarajevo, na Bósnia, precipitou o início da Guerra.
V - A união da Inglaterra, França e Japão para formar a Tríplice Entente foi uma maneira de neutralizar a Tríplice Aliança, que unia Alemanha, Rússia e Itália.

Estão corretas as afirmativas:

a) somente I, II e III.

b) somente I, II e IV.

c) somente I, III e V.

d) somente II, III e IV.

e) somente III, IV e V.


10. Leia o trecho a segui e responda as questões:


                            " (...) a guerra de 1914-18 foi, de ambos os lados, uma guerra imperialista (isto é, uma guerra de conquista, de pilhagem, de pirataria), uma guerra pela partilha do mundo, pela distribuição e redistribuição das colônias, das 'zonas de influência do capital financeiro', etc.
...O capitalismo se transformou num sistema universal de opressão colonial e de asfixia financeira da imensa maioria da população do globo por um punhado de países avançados. E a partilha deste 'saque' faz-se entre duas ou três aves de rapina, com importância mundial, armadas até os dentes (América, Inglaterra, Japão), que arrastam consigo toda a Terra na sua guerra pela partilha de seu saque".

                                      (LENIN, Vladimir I. "O imperialismo: fase superior do capitalismo". São Paulo, Global, 1985. p.9-11.)

a) Explique uma das principais características da fase monopolista do capitalismo.

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b) Relacione capitalismo monopolista à Primeira Guerra Mundial.

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Fonte (Referências bibliográficas):


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Bom trabalho! J